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terça-feira, agosto 23, 2022

HISTÓRIA DA TELEVISÃO BRASILEIRA: Sonia Maria Dorce

HISTÓRIA DA TELEVISÃO BRASILEIRA

      Programas Infantis

 

 TV Tupi

CLUBE DO GURI (1955 a 1976)

 
Estreou em 1955 na TV Tupi oriundo do rádio. Inicialmente chamava-se Gurilândia. Ficou no ar durante 21 anos. Misturava crianças-prodígios e mães corujas vigilantes. A meninada cantava com Ângela Maria e Dalva de Oliveira, declamava versos de Castro Alves e tocava instrumentos. 
A abertura de Gurilândia era um hino que todos sabiam de cor: "Unidos pelo mesmo ideal". Daremos ao Brasil um canto triunfal/ De fé, amor e esperança/ Elevando a alma de criança."

A cantora Sônia Delfino, aos nove anos, foi o cartão de visita do programa. Dava autógrafos para outras crianças, fazia anúncios de produtos. Nessa mesma época outra criança foi contratada no Clube do Guri do Rio Grande do Sul: Elis Regina.Outras artistas e cantoras famosas se apresentaram na Gurilândia, como Wanderléia, Rosemary, Neide Aparecida, Leni Andrade e Elisângela.



Estrela mirim, a paulista Sonia Maria Dorce atuava nas rádios e gravava discos ainda 78 RPM. Sonia foi o primeiro rosto a aparecer na inauguração da TV, em 1950, tornando-se a primeira estrela mirim da televisão. Sonia Maria Dorce foi “menina prodígio”. Ela não gosta de ser assim chamada, mas todos que a conheceram, comparam-na com Shirley Temple, a “garota prodígio” do cinema americano. Com pouco mais de três anos, Sonia cantava, declamava, fazia discurso e não temia o público grande ou pequeno. “Para mim tudo era tão natural, não exigia nenhum esforço”. 

Por perceber essa facilidade da menina é que o pai, Maestro Francisco Dorce e sua mulher Maria, não pouparam a garota prodígio. Sonia Maria entrou para o programa “Clube do Papai Noel” de Homero Silva. Era companheira de outros pequenos artistas, como Erlon Chaves, Wilma Bentivegna,Walter Amorin. Clube Papai Noel era a menor. E quando começou a participar de rádio-novelas, houve um espanto: a menina que mal sabia ler, podia decorar suas falas. O mesmo acontecendo quando na televisão Tupi de São Paulo. Decorava suas falas e dos que com ela contracenavam. E não se sentia prodígio. Em verdade levava uma vida de criança normal, brincando, imitando, fazendo “traquinagens”. 

Sonia Maria nem deu importância quando no dia 18 de setembro de 1950, dia da inauguração da televisão, colocaram um cocar em sua cabeça e a fizeram falar: “Boa noite, está no ar a televisão do Brasil”. Todos os demais, porém, se encantaram. E ela fazia sempre sucesso. Participava de inúmeros programas. Citemos alguns: “Clube do Papai Noel”, “De Mãos Dadas”, “Gurilândia”, “Ciranda, Cirandinha”, “A Queridinha do Meu Bairro”, “A um passo da gloria”, “Façamos os homens de amanhã”, “Vestida de minha vida”, e vários outros. 

Como cantora mirim, Sonia Maria ganhou um Disco de Ouro. E fez cinco filmes. Sonia Maria Dorce, porém, afirma que o pai nunca a privilegiou em casa.Pelo contrário, tudo dela era exigido, até pela facilidade com que tudo fazia. E também não permitia que ela recebesse cachês, quando ia a inaugurações e festas. Seus discursos não lhe rendiam nada. Jamais perdeu um ano escolar, e ainda adolescente, conheceu aquele que viria a ser seu esposo. Ademir Harmonia, com quem se casou e com quem teve duas filhas. Continuando os estudos, ainda solteira, formou-se em Direito, em Pedagogia e em Francês, tendo se diplomado em Nanci, França. 

Já adulta, deixou a televisão e dedicou-se à Advocacia, tendo trabalhado no Departamento Jurídico dos Diários Associados e, mais tarde montou escritório com seu esposo, igualmente advogado, e mais tarde as filhas, seguiram a mesma carreira e juntaram-se aos pais. 

Hoje Sonia Maria é Diretora Juríca da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira e Assessora da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Tendo tido uma existência repleta de amor, Sonia Maria Dorce Harmonia é grata à vida, por tudo que recebeu dela, e diz: “Deve ser por ter vivido assim feliz, que sinto em mim uma infindável capacidade de amar”. http://www.rnp.br/noticias/2005/not-050121.html 

Sônia Delfino é cantora. Ela nasceu em 23 de novembro de 1942, na cidade do Rio de Janeiro. Ela é sobrinha da cantora ,que fez grande nome no Brasil, que é Ademilde Fonseca. O nome de registro de Sônia Delfino é Sônia de Campos Veras.

Estava com apenas 9 anos de idade, quando ganhou um concurso de canto, numa emissora de Natal, no Rio Grande do Norte. Sua carreira profissional começou em 1955, quando gravou o 1º disco, uma versão de “Jingles Bell”, ” Sinos de Belém”. Recebeu o Prêmio de Cantora Revelação, das mãos de governador do Rio à época, Carlos Lacerda. Em seguida gravou seu 1º LP. Nele estão músicas, como: ” O Barquinho”, ” Diga que me Ama”,” Bolinha de Sabão”. Essa música, que é do compositor Orlandivo, foi grande sucesso na ocasião.

Depois Sônia Delfino apresentou-se, no Rio de Janeiro, no programa: “Alô, Brotos”, ao lado do cantor Sérgio Murilo. Em decorrência disso, gravou dois LPs: ” Alô Brotos” e ” Alô , Brotos-2″. Participou ainda do filme nacional: ” Tudo Legal”, em 1960 e ” Um Candango na Belacap”, em 1961.

Em 1970, Sônia Delfino casou-se com um diplomata, abandonando a carreira. Em 1983, porém, tentou voltar, cantando em casas noturnas. Em 1998, participou da gravação de dois CDs: “O Amor, O Sorriso e a Flor”, que foram gravados em homenagem aos 40 anos de carreira da bossa nova e do cantor Roberto Menescal. http://www.museudatv.com.br/biografia/sonia-delfino/