segunda-feira, agosto 29, 2022

Contos de Fadas

Quem lê "Cinderela" não imagina que há registros de que essa história já era contada na China, durante o século IX d. C.. E, assim como tantas outras, tem-se perpetuado há milênios, atravessando toda a força e a perenidade do folclore dos povos, sobretudo, através da tradição oral.

Pode-se dizer que os Contos de Fadas, na versão literária, atualizam ou reinterpretam, em suas variantes questões universais, como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma vez...".

Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje. Neles encontramos o amor, os medos, as dificuldades de ser criança, as carências (materiais e afetivas), as auto-descobertas, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro.

Os contos de fadas caracterizam-se pela presença do elemento "fada". Etimologicamente, a palavra fada vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo).

Tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou imaginários, de grande beleza, que se apresentavam sob forma de mulher. Dotadas de virtudes e poderes sobrenaturais, interferem na vida dos homens, para auxiliá-los em situações-limite, quando já nenhuma solução natural seria possível.
Podem, ainda, encarnar o Mal e apresentarem-se como o avesso da imagem anterior, isto é, como bruxas. Vulgarmente, se diz que fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidade da mulher, ou da condição feminina.
O enredo básico dos contos de fadas expressa os obstáculos, ou provas, que precisam ser vencidas, como um verdadeiro ritual iniciático, para que o herói alcance sua auto-realização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro "eu", seja pelo encontro da princesa, que encarna o ideal a ser alcançado.

Estrutura básica dos contos de fadas

Início - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição. Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos, etc., que desequilibram a tranqüilidade inicial;

Ruptura - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e mergulha no completo desconhecido;

Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários;

Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades, potencialidades e polaridades opostas;

Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento, colheita e
transcendência.

"Na Casa da Ruth" - por Fortuna

Lançamento de CD da cantora Fortuna, com participação do Coral Infantil do Centro de Música do SESC Vila Mariana
Composição de Hélio Ziskind, inspiradas nos poemas da escritora Ruth Rocha
Regência da maestrina Gisele Cruz
Direção de: Naum Alves de Souza

Teatro
O CD "Na Casa da Ruth" será lançado com show no SESC Vila Mariana, nos dias 29 e 30 de Novembro 2008, sábado e domingo, às 18 horas

O espetáculo tem, além da cantora Fortuna e do Coral Infantil do SESC Vila Mariana (24 crianças entre 8 e 12 anos, sob regência de Gisele Cruz), participação do ator Rafael Zolko e de Q
uinteto Instrumental sob direção de Gabriel Levy.
O roteiro e a cenografia têm a assinatura de Naum Alves de Souza.
Os figurinos, de Miko Hashimoto, foram criados a partir dos desenhos de Mariana Massarani.



A capa do CD "Na Casa da Ruth" tem o formato de uma 'sacolinha', com a alça para ser levada daqui-prá-lá-de-lá-prá-cá pelas crianças.
Na verdade, é como se fosse um livro, com 23 cm de altura por 18 cm de largura. Aberto, de um lado ele tem o 'berço' para o CD e do outro uma 'bolsa' com um livrinho fartamente ilustrado onde estão todas as letras das músicas.


O título é sugestivo: "Na Casa da Ruth"! E deixa a dúvida no ar: que casa é essa? que Ruth é essa?
A "Ruth" do título é ninguém menos que Ruth Rocha, o maior nome da literatura infanto-juvenil brasileira, com mais de quarenta anos de atividade como escritora e mais de 130 títulos publicados – dezenas deles no Exterior, em mais de 25 idiomas. Em outras palavras, a casa de Ruth Rocha é como se fosse uma casa de palavras, de histórias que todas as crianças conhecem 'de ler'.

O projeto começou a ser desenvolvido há cerca de dois anos, por iniciativa da cantora Fortuna. Decidida a "enveredar pelo universo da criança", ela foi procurando parceiros para sua viagem. Primeiro, foi ao encontro de Ruth Rocha: "Numa bela noite, lendo estórias para minhas filhas, me veio a intuição de que seria muito feliz conseguir musicar e interpretar poemas da Ruth Rocha", conta. A escritora acolheu a idéia com entusiasmo e sugeriu a ela que fossem musicados poemas do livro "Toda Criança do Mundo Mora no Meu Coração" (Ruth Rocha, com ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Ática, 2007).

Encantada com o livro, Fortuna o levou ao compositor Hélio Ziskind, um de nossos maiores autores de música para crianças, e lhe fez o convite, prontamente aceito. "Conversamos sobre como desenvolver as coisas e nos veio a imagem de que era como se as crianças estivessem indo fazer uma visita na casa da Ruth, e lá criassem vínculo afetivo com os textos das canções", explica Ziskind.

Rapidamente as coisas evoluíram. O projeto foi apresentado ao Selo SESC, do SESC São Paulo, e definida a gravação de um CD. E surgiu então a idéia de participação no disco do Coral Infantil do SESC Vila Mariana, dirigido pela maestrina Gisele Cruz e integrado por 24 crianças entre 8 e 12 anos. E foi chamado o maestro Gabriel Levy para os arranjos e a direção musical.

O repertório foi escolhido por Fortuna, em função de seu conteúdo. "São textos que falam da diferença, da diversidade contida em cada criança e, ao mesmo tempo apresenta um universo poético e lúdico que incita a criança à sonhar, brincar, cantar", diz a cantora.
Do livro originalmente indicado foram selecionados nove poemas. De outro livro da autora "Quem Tem Medo de Monstro", Ruth Rocha, com ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Global, 2001, saiu a décima canção da nova parceria Ruth Rocha-Hélio Ziskind. E Fortuna resolveu incluir no CD ainda quatro canções populares infantis ("Alecrim", "Trem Maluco", "Caranguejo não é Peixe" e "Borboletinha"), todas de domínio público. "Essas cantigas têm uma ligação com os temas que escolhemos da Ruth, e nos ajudam também a uma aproximação ainda maior dos pequenos", explica Fortuna.

No curso do processo de feitura do disco, decidiu-se também pelo aproveitamento do talento de Mariana Massarani, ilustradora de vários livros de Ruth – ela criou vários desenhos originais para a capa do CD e o livrinho-encarte com as letras. Veio depois, naturalmente, a idéia de levar o projeto ao palco na forma de espetáculo teatral. Para isso, foi convidado o cenógrafo e diretor Naum Alves de Souza, profissional com longa folha de serviços no campo do teatro e também da televisão.

Finalmente, ao final de mais de sete meses de trabalho – ensaios, gravações, mais ensaios para o espetáculo – o disco está pronto para a grande estréia. No final de Novembro o CD "Na Casa da Ruth" estará disponível para venda nas unidades do SESC São Paulo e na Loja Virtual SESC, e terá início uma série de espetáculos "Na Casa da Ruth" – estão inicialmente programados dois no SESC Vila Mariana (29 e 30 de Novembro, 18h), um no SESC Santos (6 de Dezembro, 17h30), um no SESC Interlagos (7 de Dezembro, 16h) e um no SESC Santo André (20 de Dezembro, 20h).

Além dos nomes já citados, o espetáculo tem figurinos de Miko Hashimoto, criados a partir dos desenhos de Mariana Massarani; coreografia de Luciana Gandolfo e participação do ator Rafael Zolko.

Os espetáculos de lançamento no SESC Vila Mariana contarão com a presença de Ruth Rocha autografando os CDs. E os dois espetáculos serão gravados em vídeo, para edição de um DVD a ser lançado pelo Selo SESC no início de 2009.


FORTUNA

Coro Infantil do Sesc Vila Mariana

regência: Gisele Cruz

Participação especial do ator Rafael Zolko

Músicos:

Gabriel Levy, piano e acordeom
Mário Afonso, saxofone e flauta
César Assolant e Jardel Caetano, violão, cavaquinho e bandolim
Neymar Dias, contrabaixo
Beto Angerosa, percussão

Naum Alves de Souza, cenografia e direção geral
Miko Hashimoto, figurinos (partir de desenhos de Mariana Massarani)
Luciana Gandolfo, coreografia


P R O G R A M A

Trem maluco (*)
Lá vem as férias
Olha só a macacada
Suíte
Valsa das pulgas
Borboletinha (*)

Caranguejo não é peixe (*)
Vou ou não vou
Espírito de contradição
Alecrim (*)
A barata
Quem tem medo de monstro
Doze coisinhas à-toa que nos fazem felizes

Todas as canções são composições de Hélio Ziskind sobre poemas de Ruth Rocha, exceto as indicadas (*), que são de domínio público

terça-feira, agosto 23, 2022

Os Reinos Encantados de DE WALT DISNEY (Richard Collier)


Vestido displicentemente, com um casaco de lenhador e um chapéu verde de tirolês, Walt Disney conversa animadamente com um grupo de seus executivos. Era um radioso dia de outubro, em 1965, e o cenário, 26 quilometros ao sul de Orlando, na Flórida, era uma selva primitiva, duas vêzes o tamanho de Manhattan, que acabava de ser adquirida pela Produções Walt Disney. Onde o observador comum veria apenas pântanos e bosques de ciprestes, Disney já antevia o futuro promissor - um inigualável reino de férias chamado Mundo de Walt Disney, que abrangeria um enorme setor de Diversões, novos e revolucionários hotéis, locais para acampar, campos de golfe, um monotrilho, lagos, lagos e praias de areias brancas.

"E isto seria apenas o começo. Pois agora Disney revelava um sonho que haveria de ultrapassar até mesmo essas realizações. "Não seria maravihoso? ", indagava ele, " se nós pudéssemos construir aqui uma cidade, uma comunidade experimental do futuro, onde as pessoas pudessem viver sem tráfego, sem smog e sem favelas? "
A cidade do futuro, como Disney Richard Collier começou a descrevê-la, seria uma fábula : um aglomerado de ruas refrigeradas, cobrindo 20 hectares, onde o pedestre seria rei. Todo o tráfego da cidade central correria subterrâneo e o centro seria cercado por um cinturão verde e por bairros residenciais para um máximo de 20.000 pessoas. Cada casa seria uma unidade auto-suficiente, dotada da sua própria usina elétrica, ligada a um sistema centra de controle por meio de alarmes contra roubos e incêndios, além de tubulações subterrâneas para a remoção do lixo.

" Imaginem só ", dizia ele. " A cidade seria isenta de poluição e completamente coberta para controle de temperatura"."Mas, Walt" , ponderou Joe Potter, um dos seus vice-presidentes, " isso custaria centenas de milhões de dólares! "

Os olhos castanhos de Disney brilhavam. "Joe ", perguntou ele, "você não quer concentrar-se no problema e deixar de lado o supérfluo ? "Era um comentário bem dele.Durante toda a sua vida, Walter Elias Disney havia tido sonhos assim, e raramente parava para pensar em custos. Do seu estúdio na Califórnia haviam jorrado 534 desenhos animados, 44 curta-metragens, 47 produções educativas e comerciais e 83 filmes de longa metragem, dos quais 18 inteiramente animados. Só neste ano de 1965, seis milhões de pessoas haviam passado um dia na Disneylandia, na Califórnia e 21 milhões de pessoas haviam assistido aos espetáculos de Disney na Feira Mundial de Nova York. Todos os anos, 180 milhões de pessoas pagavam para ver um filme de Disney e 100 milhões de pessoas liam historias de Disney em livros e revistas. Todas as semanas, 250 milhões de pessoas viam as histórias em quadrinhos de Disney e os povos de 70 países assistiam a um programa dele na TV. Seu público total, incluídos todos os meios de comunicação, atingia a cada dos bilhões. Como mestre da fantasia e fábula, artista e criador de personagens lendários, ele havia tocada vida de número maior de pessoas do que qualquer outro homem na História.
Ele era, por si só, uma indústria inteira, uma obra construída sobre sonhos - e nenhum personagem no folclore internacional por ele criado teve uma vida mais rica em fantasia do que o próprio Walt Disney...

(texto extraido da Revista Seleções do Reader´s Digest de Janeiro de 1972)

HISTÓRIA DA TELEVISÃO BRASILEIRA: Sonia Maria Dorce

HISTÓRIA DA TELEVISÃO BRASILEIRA

      Programas Infantis

 

 TV Tupi

CLUBE DO GURI (1955 a 1976)

 
Estreou em 1955 na TV Tupi oriundo do rádio. Inicialmente chamava-se Gurilândia. Ficou no ar durante 21 anos. Misturava crianças-prodígios e mães corujas vigilantes. A meninada cantava com Ângela Maria e Dalva de Oliveira, declamava versos de Castro Alves e tocava instrumentos. 
A abertura de Gurilândia era um hino que todos sabiam de cor: "Unidos pelo mesmo ideal". Daremos ao Brasil um canto triunfal/ De fé, amor e esperança/ Elevando a alma de criança."

A cantora Sônia Delfino, aos nove anos, foi o cartão de visita do programa. Dava autógrafos para outras crianças, fazia anúncios de produtos. Nessa mesma época outra criança foi contratada no Clube do Guri do Rio Grande do Sul: Elis Regina.Outras artistas e cantoras famosas se apresentaram na Gurilândia, como Wanderléia, Rosemary, Neide Aparecida, Leni Andrade e Elisângela.



Estrela mirim, a paulista Sonia Maria Dorce atuava nas rádios e gravava discos ainda 78 RPM. Sonia foi o primeiro rosto a aparecer na inauguração da TV, em 1950, tornando-se a primeira estrela mirim da televisão. Sonia Maria Dorce foi “menina prodígio”. Ela não gosta de ser assim chamada, mas todos que a conheceram, comparam-na com Shirley Temple, a “garota prodígio” do cinema americano. Com pouco mais de três anos, Sonia cantava, declamava, fazia discurso e não temia o público grande ou pequeno. “Para mim tudo era tão natural, não exigia nenhum esforço”. 

Por perceber essa facilidade da menina é que o pai, Maestro Francisco Dorce e sua mulher Maria, não pouparam a garota prodígio. Sonia Maria entrou para o programa “Clube do Papai Noel” de Homero Silva. Era companheira de outros pequenos artistas, como Erlon Chaves, Wilma Bentivegna,Walter Amorin. Clube Papai Noel era a menor. E quando começou a participar de rádio-novelas, houve um espanto: a menina que mal sabia ler, podia decorar suas falas. O mesmo acontecendo quando na televisão Tupi de São Paulo. Decorava suas falas e dos que com ela contracenavam. E não se sentia prodígio. Em verdade levava uma vida de criança normal, brincando, imitando, fazendo “traquinagens”. 

Sonia Maria nem deu importância quando no dia 18 de setembro de 1950, dia da inauguração da televisão, colocaram um cocar em sua cabeça e a fizeram falar: “Boa noite, está no ar a televisão do Brasil”. Todos os demais, porém, se encantaram. E ela fazia sempre sucesso. Participava de inúmeros programas. Citemos alguns: “Clube do Papai Noel”, “De Mãos Dadas”, “Gurilândia”, “Ciranda, Cirandinha”, “A Queridinha do Meu Bairro”, “A um passo da gloria”, “Façamos os homens de amanhã”, “Vestida de minha vida”, e vários outros. 

Como cantora mirim, Sonia Maria ganhou um Disco de Ouro. E fez cinco filmes. Sonia Maria Dorce, porém, afirma que o pai nunca a privilegiou em casa.Pelo contrário, tudo dela era exigido, até pela facilidade com que tudo fazia. E também não permitia que ela recebesse cachês, quando ia a inaugurações e festas. Seus discursos não lhe rendiam nada. Jamais perdeu um ano escolar, e ainda adolescente, conheceu aquele que viria a ser seu esposo. Ademir Harmonia, com quem se casou e com quem teve duas filhas. Continuando os estudos, ainda solteira, formou-se em Direito, em Pedagogia e em Francês, tendo se diplomado em Nanci, França. 

Já adulta, deixou a televisão e dedicou-se à Advocacia, tendo trabalhado no Departamento Jurídico dos Diários Associados e, mais tarde montou escritório com seu esposo, igualmente advogado, e mais tarde as filhas, seguiram a mesma carreira e juntaram-se aos pais. 

Hoje Sonia Maria é Diretora Juríca da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira e Assessora da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Tendo tido uma existência repleta de amor, Sonia Maria Dorce Harmonia é grata à vida, por tudo que recebeu dela, e diz: “Deve ser por ter vivido assim feliz, que sinto em mim uma infindável capacidade de amar”. http://www.rnp.br/noticias/2005/not-050121.html 

Sônia Delfino é cantora. Ela nasceu em 23 de novembro de 1942, na cidade do Rio de Janeiro. Ela é sobrinha da cantora ,que fez grande nome no Brasil, que é Ademilde Fonseca. O nome de registro de Sônia Delfino é Sônia de Campos Veras.

Estava com apenas 9 anos de idade, quando ganhou um concurso de canto, numa emissora de Natal, no Rio Grande do Norte. Sua carreira profissional começou em 1955, quando gravou o 1º disco, uma versão de “Jingles Bell”, ” Sinos de Belém”. Recebeu o Prêmio de Cantora Revelação, das mãos de governador do Rio à época, Carlos Lacerda. Em seguida gravou seu 1º LP. Nele estão músicas, como: ” O Barquinho”, ” Diga que me Ama”,” Bolinha de Sabão”. Essa música, que é do compositor Orlandivo, foi grande sucesso na ocasião.

Depois Sônia Delfino apresentou-se, no Rio de Janeiro, no programa: “Alô, Brotos”, ao lado do cantor Sérgio Murilo. Em decorrência disso, gravou dois LPs: ” Alô Brotos” e ” Alô , Brotos-2″. Participou ainda do filme nacional: ” Tudo Legal”, em 1960 e ” Um Candango na Belacap”, em 1961.

Em 1970, Sônia Delfino casou-se com um diplomata, abandonando a carreira. Em 1983, porém, tentou voltar, cantando em casas noturnas. Em 1998, participou da gravação de dois CDs: “O Amor, O Sorriso e a Flor”, que foram gravados em homenagem aos 40 anos de carreira da bossa nova e do cantor Roberto Menescal. http://www.museudatv.com.br/biografia/sonia-delfino/

Mil Histórias pra Contar! ... por Clara Haddad

  • C
    ontar & Encantar com histórias de fazer sonhar... por Clara Haddad

Contar & Encantar com histórias de fazer sonhar...
  • Contar história é uma arte. Desde tempos imemoriais as histórias tem o seu lugar.
  • É através da figura do contador que elas vão percorrendo geração em geração e perpetuando a força da palavra, das tradições e da língua.
  • Mas quem é o contador contemporâneo? O que ele conta? Para quem? Como conta? Existem técnicas?
  • A arte de contar histórias ganha novo fôlego e vem conquistando cada vez mais espaço na sociedade atual. Dessa forma, tem sido realizada com frequência em escolas, livrarias, bibliotecas, hospitais, auditórios, teatros, etc.Este curso é para todos aqueles que desejam ter contato com o mundo mágico da narração oral e dos contos através de distintas técnicas criativas e expressivas.
Objetivos:
  • Introduzir os participantes do curso, na arte de contar histórias, através de abordagens teóricas e práticas
  • Descobrir o contador que existe dentro de cada um de nós
  • Desenvolver capacidades expressivas (verbais e não verbais) através de exercícios e desenvolvimento de técnicas
  • Destacar a importância de narrar histórias como feito artístico em si
Conteúdos:
  • Fundamentos teóricos e práticos. Voz, Corpo, Olhar do narrador. Elementos do conto. Preparação de uma sessão de contos. Ler x Contar. Narrador X Ator. Narração e Espetáculo. Técnicas para narrar. Os vários contextos para narrar histórias (hospitalar, terapêutico, performance, animação de leitura). Condições que devem reunir um texto e um narrador. Improvisações. Exercícios individuais e em grupo.

  • Público Alvo: Educadores, contadores de histórias, bibliotecários, atores, terapeutas e interessados no tema.
  • Orientação: Clara Haddad – Atriz e Contadora de Histórias 

Clara Haddad é Licenciada em Educação Física e Artes Cênicas. Reside em Portugal onde atua como narradora oral, atriz e coreógrafa. Tem em seu repertório contos de tradição oral e literários e diversas apresentações artísticas, espetáculos e sessões de contos para crianças, jovens e adultos. Participa frequentemente de festivais,encontros e maratonas de narração oral nacionais e internacionais. Idealizadora da Contos da Carochinha-Brincadeiras com arte. Integrante do Projecto Educativo do Hospital Pedro Hispano (onde desenvolve pesquisa e trabalho com contos , meditação e visualização criativa para crianças e pais de crianças internados) Ministra cursos sobre a arte de contar histórias e animação de leitura, criação de contos, dança -criativa e teatro.

Contos da Carochinha- Brincadeiras com Arte Clara Haddad - http://www.clarahaddad.com/

Edgard Poças


Edgard Poças 


Edgard Poças Compositor
Nasceu em 4 de março de 1946 (idade 76 anos), Belenzinho, São Paulo

Edgard Barbosa Poças é um compositor, letrista, músico, professor, produtor musical, pesquisador, locutor, escritor e maestro brasileiro. Edgard Poças iniciou a carreira musical em 1961, com apenas 15 anos, apresentando-se no programa Brasil 61, apresentado por Bibi Ferreira na TV Excelsior, em São Paulo. Wikipédia

Edgard Poças iniciou a carreira musical em 1961, com apenas 15 anos, apresentando-se no programa Brasil 61, apresentado por Bibi Ferreira na TV Excelsior, em São Paulo.

Suas músicas foram gravadas por Tim MaiaDjavanGal CostaRoberto CarlosSimoneFábio JúniorErasmo CarlosMoraes MoreiraMônica SalmasoLéo JaimeDominóPolegarMenudoAngélicaChayanneElianaSimony e Jairzinho, totalizando mais de duzentos títulos gravados, onze discos de ouro e quatro de platina.[2]

Seu trabalho em publicidade teve início em 1974, compondo, cantando e fazendo locução em centenas de jingles e spots. Suas peças receberam prêmios como Clio AwardsFestival de Cannes, Ibero Americano, Colunistas e Festival de Gramado. Entre seus jingles destacam-se Rexona, Penalty, Mc Donald’s Abraço e That’s Amore, Óleo Maria, Dreher, Banco Safra, Firestone, Galak, Afif Presidente – Juntos Chegaremos Lá, Hopi Hari e Royal, entre muitos outros.[3]

Em 1982 criou a Turma do Balão Mágico e as versões em português de quase todo o repertório de sete LPs do grupo.[3]

É pai dos cantores Céu e Diogo Poças.[4]

Em 1989, durante as Eleições Presidenciais de 1989, foi o criador do jingle do candidato Guilherme Afif Domingos, candidato pelo PL (Partido Liberal), o jingle possui o trecho: "Juntos chegaremos lá!", frase ícone do candidato Afif.


No final dos anos 50, com o surgimento da Bossa Nova, começou a tocar violão, tirando de ouvido as músicas de João Gilberto.

Em 1961, com apenas 15 anos, se apresentou no programa Brasil 61, apresentado por Bibi Ferreira, na TV Excelsior em São Paulo, onde conheceu João Gilberto e Wilson Batista.

No ano de 1965 conhece Vinicius de Moraes e passa a colaborar como ajudante no espetáculo "Vinicius Poesia e Canção, onde conhece Baden Powell, Carlos Lyra, Edu Lobo, Francis Hime, Cyro Monteiro, Elizete Cardoso, Norma Benguell, Odette Lara, Pierre Barrouh, Paulo Autran e Susana Moraes.

Ainda na década de 60, participou de vários espetáculos ao lado de nomes como Walter Wanderley, Geraldo Vandré, Walter Santos, Sylvia Telles e Alaíde Costa.

Estudou violão clássico por 4 anos e partir de 1973 começou a dar aulas particulares e se dedicar à composição.

Suas músicas foram gravadas por Tim Maia, Djavan, Gal Costa, Roberto Carlos, Simone, Fabio Jr., Erasmo Carlos, Moraes Moreira, Mônica Salmaso, Léo Jaime, Dominó, Polegar, Menudo, Angélica, Eliana, Simony e Jairzinho, totalizando mais de duzentos títulos gravados, 11 discos de ouro e 4 de platina.

Em 1982 criou A Turma do Balão Mágico e quase todo seu repertório de sete LPs. Com o estrondoso sucesso da música Superfantástico” em todo o Brasil, o grupo ganhou um programa exclusivo na Rede Globo de Televisão. Seu trabalho em publicidade começou em 1974, compondo, cantando e fazendo locução em centenas de jingles e spots.

Suas peças receberam prêmios como Clio Awards, Festival de Cannes, Ibero Americano, Colunistas e Festival de Gramado.
Entre seus jingles destacam-se Rexona, Penalty, Mc Donald’s Abraço e That’s Amore, Óleo Maria, Dreher, Banco Safra, Firestone, Galak, Afif Presidente – (Juntos Chegaremos Lá), Hopi Hari, Royal, para citar apenas alguns. (texto:clube do jingle)